Sofrimento, Trabalho e Moralidade
Segundo a filosofia Oriental principalmente a do Budismo todo o apego material (e aqui inclui qualquer tipo de atividade cotidiana) é efêmero, ou seja, no fim acaba por ser uma banalidade em vista da vastidão da vida e do universo.
Como então escolher uma profissão que faça sentido em uma vida tão breve e ínfima em relação ao cosmos? Como ser feliz com a profissão tendo que enfrentar todas as mazelas do mercado pós-moderno?
Zé Ramalho já cantava que é duro ter que dar muito mais do que receber... Como estar satisfeito em um mundo de animais famintos?
A vida é curta e nosso tempo em relação ao cosmos é menos que um piscar de olhos, porém, a vida também é um mundo e nesse mundo muitas coisas acontecem, por isso a questão é como viver uma vida profissional que dê orgulho para si e para as próximas gerações, uma atividade que mostre um pouco daquilo que somos de forma ecológica, ou seja, tornar-se imortal pelos feitos salutares e não pelo sucesso inconseqüente que não passa de uma leve brisa em mundo seco.
As questões seriam estas:
O que necessito para descobrir aquilo que gosto e sei fazer de melhor?
Como posso ajudar o mundo com os meus dons?
De que forma devo trabalhar para dar orgulhos a mim, aos meus e aos próximos?
Com o que sei fazer, a que distancia estou daquilo que gostaria de fazer?